Professores, técnicos, merendeiras, vigias e demais profissionais da Educação fazem, neste momento, passeata na área central marcando o início da greve, nas escolas, creches e centros de educação, por tempo indeterminado. Levando faixas, os profissionais saíram da praça Plínio Callegaro, passaram pelas pelas avenidas Júlio Campos, Sibipirunas e se concentraram em frente à prefeitura.
A presidente do Sintep, Sidinei Cardoso, disse, ao Só Notícias, que espera ter o apoio da sociedade para pressionar o poder público em busca de uma negociação, de forma que a greve seja encerrada o mais breve possível. Cerca de 14 mil alunos ficam sem aulas, com a paralisação.
A categoria quer equiparação salarial com funcionários estaduais e redução de carga horária. A prefeitura não aceitou fazer a equiparação para cerca de 1,4 mil servidores que o sindicato vem cobrando desde o início do ano. A prefeitura alega que não tem como fazer a equiparação salarial porque está no limite prudencial de gastos estipulado por lei.
"Mais uma vez a prefeitura vem com esta desculpa do limite e mostra falta de planejamento. A gente quer um plano para fazer a equiparação, que seja gradativamente em três anos. Quem trabalha 40 horas hoje, vai diminuir para 36 horas ano que vem. No próximo ano, reduziria para 33 e no terceiro ano cairia para 30 horas. Os professores estaduais fazem o mesmo trabalho dos municipais e recebem mais. Cobramos que seja igual", declarou ela.
Os professores da rede estadual trabalham 30 horas semanais e recebem R$ 1.747. Os municipais cumprem 40 horas e ganham R$ 1.697.
(Atualizada às 10:50h)