quinta-feira, 25/abril/2024
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Estado e munícipios atenderam 194 ocorrências de queimadas em 11 dias

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O Governo do Estado e as prefeituras de oito municípios atuam juntos na prevenção e combate às queimadas deste ano. O balanço dos primeiros 11 dias do período proibitivo, entre os dias 15 e 26 de julho, aponta o atendimento de 194 ocorrências, das quais 130 de queimadas urbanas e 64 de incêndios florestais em áreas rurais. Uma pessoa foi presa em flagrante no município de Cláudia.

Entre os municípios atendidos nesse período com maior incidência de queimadas estão Alta Floresta (29), Barra do Garças (27), Cuiabá (26), Várzea Grande (15), Colíder (10), Chapada dos Guimarães, Nobres e Santo Antônio do Leverger (7) e Lucas do Rio Verde (4). Um total de 260 bombeiros militares e 50 civis que compõem as brigadas mistas municipais estão fazendo a mobilização em Mato Grosso.

Conforme o comandante do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), tenente coronel Paulo André Barraso, as atividades dos brigadistas e militares não têm sido só apagar fogo. Eles recorreram a um método de trabalho baseada na educação ambiental e no diálogo que tem por objetivo a prevenção ativa das queimadas. “A brigada não espera ocorrência chegar, vai à campo evitar que isso aconteça, sem deixar de lado o combate”.

As obrigações começam logo cedo quando os integrantes das brigadas se dividem em grupos e fazem rondas nos municípios, orientando os moradores e produtores rurais sobre as consequências do uso inadequado do fogo. Também ministram palestras, audiências públicas e concedem entrevistas para programas de rádios e TVs com o objetivo de levar informações aos residentes das zonas rurais mais distantes.

Sinop, Cláudia, Sapezal e Aripuanã possuem brigadas mistas desde 2015 e juntos reduziram o número de focos de calor em até 88%. Barroso frisa que a proposta é diminuir as queimadas em outras regiões. Para que isso aconteça, as brigadas em Comodoro, Porto Esperidião, Poconé e Vila Bela da Santíssima Trindade começaram suas atividades nesta semana. “Nós temos vários fatores que contribuem para os riscos de queimadas e incêndios florestais, a falta de chuva que em algumas regiões já chegou a 60 dias, as altas temperaturas e os efeitos climáticos como El Niño e La Niña”.

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