sexta-feira, 26/abril/2024
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Prefeito de Cuiabá cobra de hospitais a disponibilização dos leitos contratados

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O prefeito Emanuel Pinheiro reuniu-se, hoje, com representantes dos hospitais filantrópicos públicos municipais, Santa Casa, Universitário, de Câncer e Santa Helena e ainda dos Hospitais São Benedito, Pronto Socorro e da Central de Regulação e da Diretoria da Atenção Secundária e foram apresentados os percentuais das internações contratadas e das realizadas no período de janeiro a setembro deste ano nos hospitais filantrópicos públicos municipais. Também foi abordada a necessidade urgente de solucionar a questão de internações, por parte de alguns dos prestadores de serviço, a crescente fila de liminares de procedimentos e a recusa de procedimentos contratados.

“Meu objetivo é organizar o sistema para fazê-lo funcionar de forma eficiente. Preciso que tenhamos uma relação franca, transparente, que nos permita dar uma resposta positiva para a sociedade. Nós os contratamos para nos dar suporte e precisamos que vocês, hospitais filantrópicos, façam a sua parte”, cobrou.

A secretária de Saúde, Elizabeth Araujo, expôs o problema considerado um dos grandes gargalos da saúde pública do município, que é a urgencialização. “A Central de Regulação regula o paciente para realizar o procedimento. Muitas vezes acontece de chegar a vez dele e não o chamarem, enquanto outro paciente é atendido no processo de urgencialização. Já estamos fazendo uma supervisão nos leitos contratados para ver se os pacientes que estão ocupando são os que foram regulados ou se são os urgencializados”, frisou.

Os representantes dos hospitais filantrópicos concordaram com esta ação e chegaram a um acordo com a secretária Elizeth que só terão porta aberta para urgência em casos específicos: os de pacientes de Obstetrícia, Cardiologia, Oncologia e Hemodiálise, em seus respectivos serviços assistenciais aos quais são vinculados no tratamento, informa a assessoria da prefeitura. Na próxima semana a secretária fará reuniões individuais com os gestores de cada hospital filantrópico para identificar os problemas específicos de urgencialização, que furam a fila da regulação e para alinhar as ações e medidas que serão tomadas para a interrupção dessa prática, propiciando maior transparência no acesso aos serviços.

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