quinta-feira, 28/março/2024
PUBLICIDADE

Secretaria transfere servidores da UPA para postos de saúde e nega terceirização

PUBLICIDADE

Cerca de 150 servidores municipais foram transferidos da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), esta manhã, para Postos de Saúde da Família (PSFs) espalhados município. A medida adotada pela Secretaria Municipal de Saúde gerou revolta por parte dos servidores transferidos que estiveram em reunião, agora há pouco, com o secretário Manoelito Rodrigues.

O secretário disse, ao Só Notícias, que a readequação dos servidores é devido a necessidade de melhorar os atendimentos nas unidade básica de saúde e contemplar seis postos que estão para entrar em funcionamento. “Temos a necessidade de colocar as unidades de saúde prontas para funcionar. Existe falta de servidores em várias unidades básicas de saúde. Estamos fazendo esta readequação nas unidades e fortalecendo a atenção básica. As vezes essas unidades deixam de cumprir metas pela falta de funcionários. Eles são servidores do município e a gestão entende que precisamos realocá-los para fortalecer os atendimentos nessas unidades”.

Rodrigues negou que a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) foi terceirizada para uma Organização Social de Saúde (OSS). Porém, informou que uma empresa irá gerir os serviços de manutenção contratando profissionais que foram retirados pela secretaria como auxiliares, técnicos, serviços administrativos, entre outros.

“Não terceirizamos a unidade. Tem uma equipe inteira da secretaria lá [na UPA]. Uma comissão foi criada só para poder trabalhar na UPA. Essa é a opção que temos para não extrapolar a lei de responsabilidade fiscal. Contratamos uma empresa que vai gerir a unidade junto com a comissão. Vamos fiscalizar e nada entra e nada sai sem a autorização desta equipe de coordenadores. O município vai continuar dentro da unidade e mantendo o controle de tudo. Todas as readequações terão que ter autorização pela secretaria. O que queremos é se readequar a lei utilizando os servidores que nós temos”.

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Sinop (SSPMS), Adriano Perotti, disse que a retirada dos servidores e a contratação de uma empresa privada comprova a terceirização do serviço público. “Não há dúvidas que houve a terceirização. Nosso entendimento é que a partir do momento que fizeram a remoção de todos os servidores e colocaram uma empresa para gerir a unidade não há outro nome para isso. É comprovado e de conhecimento de todos que serviços públicos terceirizados geram mais gastos. Não há legalidade em terceirizar serviços públicos. Esperamos que as pessoas que estão trabalhando sejam capacitadas”.

Perotti disse ainda que a Secretaria Municipal de Saúde desrespeitou os servidores. “Vamos questionar da forma que foi feito o remanejamento dos servidores. Infelizmente não respeitaram os direitos dos servidores de serem comunicados com antecedência da mudança de local de trabalho. O secretário de Saúde nos garantiu que isso não iria acontecer, mas caso acontecesse haveria uma prazo para organização dos servidores. Infelizmente não foi isso que aconteceu. Fizeram de forma atropelada”.

(Atualizada às 10h55)

COMPARTILHE:

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE