quarta-feira, 24/abril/2024
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Sinop: professores pedem apoio da OAB para retomar negociações com a prefeitura

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Professores da rede municipal de ensino pediram à diretoria da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) subseção de Sinop que faça a intermediação da retomada do diálogo junto à prefeitura. De acordo com o diretor regional do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), Valdeir Pereira, a última conversa entre a categoria e a Secretaria municipal de Educação ocorreu no dia 9 de junho.

“Depois disso o diálogo não foi retomado. Procuramos a OAB com a pretensão de que a instituição possa intermediar a reabertura desse canal de comunicação e negociação com o Executivo, uma vez que as portas se fecharam e as medidas que foram tomadas como corte de salário e outras que estão em proeminência, como a exoneração, não têm nenhum amparo legal”.

O Sintep entregou a OAB Sinop um documento contendo todas as informações sobre a paralisação dos professores. “Oficializamos esse pedido junto a Ordem, por meio de documento com cerca de 250 páginas, as quais contem nossa pauta de reivindicações, motivos que nos levaram a greve, notícias referentes à paralisação, negociações entre outras ações relacionadas à causa”, acrescentou o diretor regional do Sintep.

Segundo o presidente da entidade, Felipe Guerra, de posse dessa documentação, a diretoria irá analisar as informações e solicitar o agendamento de uma reunião com o prefeito Juarez Costa. “O papel da Ordem será no sentido de mediar o restabelecimento desse canal de conversação com a prefeitura. Somos sensíveis à causa da Educação e percebemos, por meio dessa reunião, que a categoria está flexível para uma negociação. Fechar as portas e demandar judicialmente para declarar a ilegalidade da greve é prejudicial para ambos os lados, principalmente para o cidadão sinopense”.

A diretoria da instituição espera que até a próxima terça-feira (26) consiga agendar a reunião com o Poder Executivo. “Esperamos que o prefeito entenda que é essencial a retomada do diálogo com os professores da rede municipal de ensino”.

A greve já dura 33 dias. Os servidores municipais da Educação reivindicam a implantação, de forma gradativa, da jornada única de 30 horas semanais e a equiparação salarial dos professores do município (cerca de R$ 1,6 mil) com os do Estado (R$ 1,7 mil).

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