sexta-feira, 19/abril/2024
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Mesmo afastado da presidência Riva nunca deixou de comandar Assembleia, diz Dilmar

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O deputado estadual Dilmar Dal Bosco (DEM), que ocupou o posto de segundo secretário na Mesa Diretora durante a gestão passada, está prestando depoimento, neste momento, a juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Selma Rosane Santos Arruda, no Fórum de Cuiabá. O depoimento faz parte da audiência sobre a ação penal em que o ex-presidente da Assembleia Legislativa e ex-deputado estadual, José Riva (PSD), é acusado de comandar um suposto esquema de fraudes no valor de R$ 60 milhões com a compra de materiais gráficos.

Ao ser indagado sobre o tempo que Riva ficou afastado da presidência da Assembleia, Dal Bosco afirmou que ele continuou despachando como presidente normalmente e Romoaldo permanecia em seu gabinete. O democrata disse que nenhum colega de parlamento nunca questionou esta situação.

O parlamentar afirmou que toda não tinha conhecimento de como funcionava o almoxarifado da Assembleia, além de ressaltar que nunca participou diretamente de nenhum dos procedimentos investigados. Dilmar também ressaltou que sua relação com o ex-presidente da Assembleia, José Riva, era somente profissional e não conhece o empresário Júnior Mendonça, Edemar Adams e nem sabia que Riva indicasse servidores dentro do Parlamento estadual.

Segundo ele, a ordenação das despesas sempre foi gerida pelo presidente (Riva) e primeiro secretário (Mauro Savi). Dilmar negou saber sobre o esquema de desvio na Assembleia e apontou que a situação investigada ocorreu no período em que ele não era deputado, entre 2005 a 2009.

O ex-deputado estadual Luiz Marinho (PTB) foi o segundo a prestar depoimento. Ele afirmou que mantinha um relacionamento apenas profissional com Riva. Ele que nunca participou de licitação e nem ocupou cargo de ordenador de despesas. Apenas prestava contas do material utilizado em seu gabinete.

Ao ser questionado se sabia se Riva fez algum tipo de reunião com fornecedores da Assembleia, respondeu que não sabia. Também foi indagado se Riva teria feito algum tipo de proposta indevida com dinheiro público, ele disse que nunca fez.

O Ministério Público questionou o parlamentar sobre o período em que Riva ficou afastado, por decisão judicial, da presidência da Assembleia Legislativa e se o mesmo continuava comandando. Marinho disse que não se lembra deste fato por ter ficado afastado por um período do cargo de deputado.

(Atualizada às 08h28 em 29/4) 

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