terça-feira, 16/abril/2024
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Sinop: vereador não votará em pedido de cassação e suplente será convocado

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O vereador Ícaro Francio Severo (PSDB) informou, há pouco, ao Só Notícias, que encaminhou um ofício, ao presidente da câmara municipal, Ademir Bortoli (PMDB), declarando-se impedido de participar da votação no relatório da investigação feita pelo conselho de ética que pede a cassação do mandato do vereador Fernando Brandão (PR).  Com isso a câmara deve convocar o suplente, Célio Garcia (DEM) para votar. Brandão havia pedido o impedimento de Icaro e Tony Lennon. A comissão de Justiça e Redação considerou Tony apto a votar e o departamento jurídico da câmara considerou que Ícaro fica impedido de votar porque seu pai, o advogado Leonildo Severo, é advogado de um dos acusadores de Brandão.

Ícaro expôs, no ofício ao presidente, que, "mesmo discordando do parecer da casa de leis, concluiu que não deveria se posicionar de maneira contrária à determinação, haja vista que isso implicaria numa interminável batalha jurídica” e que se participasse da votação do relatório a lisura do procedimento seria ferida "em razão de seu pai atuar representando uma das denunciantes, o mesmo é impedido legalmente de atuar como julgador”.

A câmara municipal deve definir, nas próximas horas, o dia que o relatório pedindo a cassação será votado. A comissão de ética concluiu, após ouvir ex-assessores e o próprio Brandão, que houve "atos de improbidade administrativa, por prática de irregularidades graves no desempenho do mandato ou de encargos decorrentes e por queba de decoro parlamentar". Uma ex-ouvidora da câmara afirmou, em depoimento, que repassava mensalmente parte de seu salário para a chefe de Gabinete de Brandão, Viviane Bulgarelli.  Conforme a ex-servidora, recebia R$ 4,6 mil sendo que o combinado em repassar R$ 1,8 mil todos os meses devendo ser entregues para Viviane, que exerce cargo de confiança no gabinete de parlamentar.

Brandão diz que é "vítima de uma calúnia muito grave por parte de dois ex-servidores (da câmara) onde eles não conseguiram nenhum tipo de comprovação" e que o relatório "é totalmente nulo, de pleno direito, cheio de nulidade onde vamos comprovar isso. Tenho convicção na minha inocência". "Acredito em Deus e no bom senso dos vereadores que irão me julgar para que olhem o relatório da comissão, que está totalmente parcial, mas que verifiquem a minha defesa onde não existe nenhuma prova".
 

 

 

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