quinta-feira, 28/março/2024
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Pilares de uma nova educação

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Em artigo anterior referi-me à educação como ela foi apresentada no "Seminário Transformação e Oportunidades", em Cuiabá, na semana passada, com a participação do Movimento Brasil Competitivo, liderado pelo legendário empresário Jorge Gerdau. A palestra de abertura foi do Secretário de Gestão e Planejamento do Governo de Goiás, Thiago Peixoto. Ele apresentou a educação como um caso de sucesso no seu estado.

O governo goiano optou pela priorização da educação depois da sucessão de rebaixamentos nos índices de medição como o IDEB. Baseou o novo enfoque em 4 pilares: valorizar e envolver o profissional da educação; formação de professores; projeto pedagógico; reduzir as desigualdades regionais na educação e, por último, o reconhecimento e do mérito de alunos e de profissionais da educação. Desde então a educação em Goiás subiu para os primeiros lugares nas medições. Claro que é um tema por demais longo, técnico e complexo pra ser tratado num artigo de 2.400 palavras. Mas alguns princípios foram tão óbvios quanto importantes: "a escola existe para ao aluno. Ele é o foco". Aqui entrou a questão da formação de diretores das escolas, em cursos especializados, fora do habitual campo das campanhas eleitorais e das barganhas do chamado "sistema democrático". Chapas apresentam projetos pedagógicos e a escola vota no projeto, sem campanhas eleitorais. O diretor escolhido assina com a Secretaria de Educação do estado um contrato de gestão, podendo sair da direção se não cumprir adequadamente.

A formação de professores passou a ser feita através de grupos de professores e técnicos especializados vão a todas as 1.100 escolas do estado atender a peculiariedades regionais e apoiar professores e alunos dentro da sua realidade. No aspecto pedagógico percebeu-se, disse Thiago Peixoto, que não ser tinham um porquê para a educação, razão pela qual se construiu projeto de pedagogia de alto impacto na educação, através de conteúdo de referência para a educação, como é comum no Brasil. O pouco que se tem é ideológico. A medição dos índices escolares e das escolas passou a ser feitos por unidade e não pelo estadual, para evitar distorções e benefício a algumas escolas.

Por fim, diante da triste constatação de que dos 29 mil professores 14 mil estavam fora da sala de aula, houve um incentivo profissional, de formação e premiação financeira para estimular o professor voltar á sala de aula. Esse item tem um vasto desdobramento exposto pelo palestrante.

Mas o fato, disse ele, foi que Goiás saiu dos últimos lugares para o 1º. lugar no IDEB nacional. No caso de Mato Grosso o conceito que deixou: "o capital humano é que o estado tem de mais valioso. Ele vem pela educação"

Onofre Ribeiro é jornalista em Mato Grosso

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