sábado, 20/abril/2024
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Uma luta das famílias

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O Plano Nacional de Educação (PNE), Lei 13.005/14 que votamos no Congresso Nacional e sancionada pela presidente Dilma Rousseff, no ano passado, prevê metas para a educação básica até a pós-graduação para serem atingidas nos próximos dez anos, pelos estados, Distrito Federal e municípios.

 Inserida no contexto dessas metas estava a tal “ideologia de gênero”. Porém, após amplo debate no Congresso Nacional, foi retirada da redação e sancionada sem a menção.

Acontece que o PNE determina que estados, Distrito Federal e municípios elaborem seus próprios planos de educação para que suas metas sejam monitoradas e cumpridas; e estipulou um prazo até 24 de junho deste ano para suas respectivas aprovações.

Começaram a tramitar os planos de educação em muitos municípios, trazendo novamente a inserção da palavra “ideologia de gênero”, com o firme propósito de estabelecer paradigmas na educação de nossos filhos. Simplesmente ignorando a decisão do Congresso Nacional. Reescrevendo as diretrizes da educação, exatamente segundo o texto que havíamos rejeitado no Parlamento federal.

A “ideologia de gênero” afirma que ninguém nasce homem ou mulher, mas deve construir sua própria identidade. Isto é, o seu gênero, ao longo da vida. Então, o que significa “gênero”? Gênero seria uma construção pessoal, autodefinida, e ninguém deveria ser identificado como homem ou mulher, mas teria de ‘inventar’ sua própria identidade.

Quer dizer que essas pessoas acham que “ser homem” e “ser mulher” são papéis que cada um representa como quiser? Exatamente. Para eles, não existe “homem” ou “mulher”, é cada um que deve inventar sua própria personalidade, como quiser.

A Resolução 12/2015, publicada no Diário Oficial da União, garante o uso de banheiros e vestiários de acordo com a identidade de gênero de cada sujeito em todas as instituições e rede de ensino em todos os níveis.

Imagine sua filha ir ao banheiro da escola e, de repente, encontrar lá um sujeito homem que resolveu naquele instante ser mulher. É perturbador acreditar que isso possa ocorrer. É isso e mais o que está por traz dessa “ideologia de gênero”.

Caso esse desastre chegue às escolas de nosso País, acontecerá que todas as nossas crianças deverão aprender que não são meninos ou meninas, e que precisam inventar um gênero para si mesmo.

Para isso, receberão material didático destinado a deformar sua identidade. E isso seria obrigado, por força de lei. Os pais que se opuserem poderão ser criminalizados.

Pergunto: O que fazer então? Respondo: Vamos procurar os vereadores, deputados estaduais e distritais eleitos com o nosso voto em sua cidade, para conscientizá-los do perigo que ronda próximo de nossas escolas. Se aprovado esse tipo de lei para educação de nossos filhos, teremos grandes consequências e perturbações em nossa sociedade.

É a família cada vez mais sofrendo e sendo esmagada por forças que buscam, numa suposta liberdade, o desejo de destruir nossos lares e nossas famílias. Vamos nos unir e lutar para que esse tipo de projeto não chegue a nossas escolas. Mais do que nunca, precisamos defender nossas crianças. As famílias do Brasil agradecem.

Victório Galli é professor, deputado federal presidente do PSC-MT – [email protected]

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